quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sobre o amor e outras besteiras...


                Vontade de falar besteira hoje. Na verdade, não sei nem por que estou aqui. Só sinto vontade de escrever, não sei sobre o que eu quero escrever. Os pensamentos que prevaleceram por aqui hoje foram: ideais e amor. Não pergunte por que, minha mente está tão aleatória quanto esse texto.  Há um tempo atrás eu tinha um motivo e a vontade de escrever, hoje só tenho a vontade.
                A parte dos ideais é interessante, mais especificamente, a luta pelos ideais. Essa é uma luta que eu comprei desde que me entendo por gente e, às vezes, me sinto como se fosse ser nocauteado a qualquer momento. Mas eu ainda estou de pé, cambaleando, mas estou. Pra alguns isso é tudo besteira e talvez seja mesmo, posso estar perdendo meu tempo pensando nisso. É... talvez seja tudo besteira.
                A parte do amor eu acho mais interessante ainda. Não por aquela coisa de que ‘o amor é o sentimento mais bonito de todos. O amor é simplesmente interessante, e é interessante por ser simples. Apesar de eu não conseguir definir um sentimento, acho que o amor é algo simples, sim. Muita gente acha o amor a coisa mais complicada desse mundo, outros vão dizer que o amor é uma besteira. É... talvez seja tudo besteira.
                O que eu sei é que vou seguindo, agarrado aos meus ideais enquanto for possível, mesmo que seja besteira. Em relação ao amor? Se o amor for realmente uma besteira, serei besta por toda a eternidade.
                Até a próxima.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

(Não) importa...

Já se sentiu como se estivesse se afastando de tudo? Até de você mesmo. É como se nada mais importasse, a sua coragem e força de vontade não se fazem mais presentes. Não importa mais se der certo ou errado, ganhar ou perder, correr atrás ou não. Se esforçar não faz mais diferença. Não é acomodação, é cansativo demais se acomodar. Você simplesmente não se importa.
                O nexo também não é mais visto, você simplesmente escreve. Dispara as palavras sem filtrar nada, porque se fizer sentido ou não... não importa.  Você se perde em pensamentos, esquece tudo o que disse, porque não importa o quão perdido você esteja, há sempre algo pra trazer você de volta. Há sempre algo a fazer, há sempre algo que vale a pena ganhar, há sempre uma causa pela qual valha a pena lutar.
                Você não tem tempo pra ficar perdido. Fazendo uso de um clichê: viva cada dia como se fosse o último. Deixe de lado os rancores, as mágoas e os medos. Pegue aquilo que você ama e faça disso a sua vida, o resto... não importa.
                Bem vindos de volta ao ‘Tá Escrito’, jovens. Até a próxima.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Algo sobre: Música na Bahia

Depois de não sei quanto tempo, cá estamos nós de novo. Dessa vez vou falar de algo que me deixa indignado:  preconceito com a música da Bahia. Me lembro que quando mudei de cidade, logo na primeira semana, peguei o violão e comecei a tocar ‘Paciência’ (Lenine) e quando terminei de tocar, alguém me disse: “Você nem parece que é baiano...” Fiquei sem entender e perguntei o por que, me responderam: “Você gosta de música boa.” É complicado, mas... relevemos, irmãos.
Mas por que eu me lembrei disso agora? É que essa semana, na rua, ouvi um outro comentário infeliz, ouvi alguém dizer: “Pela porcaria que tá ouvindo, só pode ser baiano...” Então, para tentar acabar com esse rótulo de ‘Música na Bahia = Porqueira’, venho trazer alguns nomes que estão na cena alternativa da música baiana e que, na minha opinião, fazem um som de qualidade, segue a lista:

Distintivo Blue – ( http://www.distintivoblue.com/ )
Los Froxos (Twitter: @LosFroxos)
Ladrões de Vinil (Twitter: @ladroesdevinil)
Geslaney Brito e Iara Assessú ( http://palcomp3.com/geslaneybritoeiaraassessu/ )

[...]

Agora raciocina comigo... considerando a extensão territorial e a diversidade cultural da Bahia, fica complicado pensar que a música de lá se resume só ao que a mídia resolve repassar, né? Aos desinformados: pelas banda de lá não só tem gente curtindo, mas também tem gente fazendo um som massa!

Então fica uma dica aí: antes de falar sobre algo (e eu não estou falando só de música agora), procure conhecer, pra não falar besteira.

Aproveitar o espaço e parabenizar essa galera toda aí pelo trabalho bem feito!

Bons sons à todos! Até a próxima.

domingo, 17 de abril de 2011

Algo sobre: Perdas


            Perder: a caneta, o caderno, o ônibus, um amor, a hora, a coragem, a sensibilidade, o tempo...
Praticamente tudo que temos hoje nós podemos perder. Mas o que seria, de fato, a perda? “É você possuir algo hoje e amanhã não ter mais.” Basicamente, mas acredito que vai além disso. Enxergo tudo de forma encadeada, se você mexe em um componente dessa cadeia, modifica o resto. “Como assim?” Vamos à uma situação hipotética: X acorda atrasado e tem que correr para chegar ao trabalho, por mais que X se apresse, ele perde o ônibus e chega atrasado. O chefe de X, Y, chama a atenção dele de maneira pouco amistosa e X fica chateado. Então, X – chateado por ter perdido o ônibus e ter tomado uma advertência - vai para sua sala e desconta a sua raiva no estagiário, Z. Provavelmente, aconteceu alguma coisa com Y para ele tratar X com grosseria e certamente Z vai passar a energia negativa a diante. “Não, Z não passa a diante.” Por que? “Ele é o estagiário, não devolve nem repassa nada, só sustenta a cadeia.” É, mas enfim... deixemos a cadeia um pouco de lado e voltemos às perdas.
“É, não consegui ver uma ligação entre essa cadeia e as perdas ainda.” O que eu quero dizer é: mais importante que perder ou deixar de perder algo é saber como reagir diante de uma perda. Querendo ou não, ficamos mal acostumados com aquilo que temos e quando perdemos, muitas vezes acabamos fazendo aquela velha ‘tempestade no copo d’água’ por algo que não vale a pena. Um exemplo: uma galerinha que vive dizendo “Se eu ficar sem internet meu mundo acaba, eu morro!”. Vamos imaginar que num belo dia o computador de uma criatura dessas queime. O computador não, a placa de rede, todas as portas USB (sem modem 3G também) e qualquer outra coisa que possibilite esse indivíduo se conectar à grande rede (para a raiva aumentar, ele fica sem internet, mas o computador vai ligar). Ele vai morrer? Não, ele não vai morrer! E ficar sem internet não é motivo pra ele querer bater no irmão menor e chutar o cachorro. Tem que ter controle.
Claro que não podemos comparar perder a internet com a perda de um ente querido, um amor, etc. Mas vejo na ‘raiz’ de grande parte dos problemas envolvendo perdas: supervalorização de algo e medo de mudanças. Como a ‘raiz’ é a mesma, podemos achar uma ‘solução comum’, calma que eu não vou dizer que você deve desvalorizar sua mãe ou sua namorada.  A questão é você descobrir o seu valor, não viver sua vida em função de outras coisas ou pessoas, mas não vai bancar o ‘coração de pedra’, tem que ser na dosagem certa. “E como eu vou saber dosar isso?” Aí é com você, cada um tem seus limites e limitações, como disse Raul: ‘cada um de nós é um universo...’. “E se a perda já aconteceu?” Bom, aí é saber se adaptar à nova situação, se o que você perdeu tiver que voltar pra você, vai voltar. Se não voltar, você certamente terá outros ganhos lá na frente.
Agradecer ao camarada Dieslley pela sugestão de tema. Quem quiser, fique à vontade para sugerir temas também, assim fica mais bacana a interação. E devo lembrá-los que isso aqui é escrito baseado na experiência de um louco que tenta sobreviver e que espera estar ajudando alguém com isso, se você pensa de maneira diferente: faça do seu jeito! (E registre aqui, para poder ajudar mais gente) Citando Raulzito de novo: “Não quero ser o dono da verdade, pois a verdade não tem dono, não. Se o "V" de verde é o verde da verdade, dois e dois são cinco, né mais quatro, não.”
Até a próxima!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Cotidiano - O ventilador quebrou!

Cá está esta criatura atrapalhada escrevendo novamente. Hoje vamos pausar os textos ‘para refletir’ e retomar o ‘Cotidiano’. Então, o que ocorreu? Bem, estava eu em casa, curtindo uma daquelas madrugadas de insônia regadas a muito café, até que a madrugada passou e eu resolvi dormir. O problema é que, quando fui dormir, aconteceu um desastre: o ventilador não ligou!
A primeira coisa que pensei foi: Tanta coisa pra quebrar, nem tanta coisa assim, mas... TINHA QUE SER O VENTILADOR? “Que nada... precisa tanto drama por causa de um ventilador?” Para quem não sabe, pelas bandas de cá, ter um ventilador em casa não é luxo, é quase que obrigatório... questão de sobrevivência! Mas, apesar da preocupação e do desespero, dormi. Quando acordei, já mais tranqüilo e raciocinando melhor, vi que um pedaço do fio do ventilador havia se rompido. Então, eu pensei: vou fazer uma ‘ligação direta’, daquelas que fazem em carros, no ventilador!
Para executar meu plano, busquei na memória as aulas de física do primeiro ano e lembrei que: Metais são bons exemplos de corpos condutores. Em seus átomos, os Elétrons da região externa da eletrosfera mantêm uma ligação muito fraca com o núcleo. Assim sendo, em uma barra de metal, os Elétrons das camadas mais afastadas dos núcleos de seus átomos circulam livremente de um átomo para outro.” (Wikipedia) Tecla SAP: Encosta um pedaço do metal no outro que funciona! De fato, após alguns estalos e faíscas, o Fortis Ventus voltou à vida. Mas, após o momento de euforia e orgulho, me vi diante de outra situação desagradável. “Pegou fogo em alguma coisa!” Não. O problema é que, na falta de fita isolante, toda vez que mexia o fio, o ventilador desligava. Ou seja, para o ventilador funcionar, eu não podia me mexer. “Do que adianta o ventilador funcionar e você não poder curtir o vento?” Foi o que pensei.
De imediato me lembrei das sábias palavras do Chapolin Colorado: “Palma! Palma! Não priemos cânico!” E foi aí que tive a idéia de ‘montar’ uma estrutura para manter o fio em uma posição fixa. Depois de pensar um pouco, tive uma idéia e para realizá-la precisei de: Uma caixa, um afinador de violão e um porta-CD (cheio, de preferência). O príncipio é simples, cada objeto tem uma função: a caixa mantém o fio na altura ideal, o afinador coloca o fio na posição ideal e o peso do porta-CD faz com que essa posição seja mantida. 
A estrutura toda ficou assim:


Com isso, o ventilador funcionou normalmente a noite toda. Mas para evitar todo esse trabalho, sugiro que, ao contrário deste que vos fala, você tome vergonha na cara e compre uma fita isolante.

Esse post foi patrocinado pela Hewlett-Packard. Se você usar uma caixa de um produto que não seja da HP, não vai funcionar.

Até a próxima.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Algo sobre: Esperança

Esperança. Do latim sperare. Sentimento que leva o homem a olhar para o futuro, considerando-o portador de condições melhores que as oferecidas pelo presente..."
(http://sites.google.com/site/dicionarioenciclopedico/esperanca)
Até concordo com a definição, mas creio que esperança seja mais que isso. Arriscaria dizer que sou movido pela esperança, é um tipo de “combustível para a alma”. Acredito também que a esperança deve estar sempre ao lado da gratidão e da ação. Ao lado da gratidão, porque se você apenas esperar melhoras pode acabar desvalorizando o que tem; ao lado da ação, porque, por mais esperança que você tenha, não se consegue mudar nada se ficar apenas aguardando, é necessário ser merecedor daquilo que você quer alcançar.
“É, mas é muito difícil ter esperança hoje, considerando a situação do mundo...” Sim, é difícil mesmo, mas se você não se enxergar como um agente para mudar essa situação, quem vai fazer isso? Acredite que pode mudar a sua vida e ajudar os outros a mudarem as deles. E lembre-se da sabedoria popular: A esperança é a última que morre. Se você não consegue mais achar esperança, talvez você tenha se perdido antes dela.
Cabe agradecer a ajuda, direta e indireta, do Hélder S. (que me sugeriu esse tipo de texto) e da Mel (que escolheu a palavra). Bons dias para todos nós.
Até a próxima!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Uma rapidinha antes de dormir


Vou escrever, leia (por sua conta e risco).
Já passou da meia-noite, eu preciso trabalhar amanhã cedo e, simplesmente, não consigo dormir. Provavelmente, o café que tomei está fazendo efeito. Eu não consigo acreditar que está chovendo e eu não durmo. Há não sei quanto tempo eu não tenho a chance de dormir ouvindo a chuva e, quando ela vem, o sono fica pelo caminho. Então, resolvi passar por aqui.
                O problema é que eu não faço a mínima idéia do que vou escrever, os pensamentos estão tão aleatórios quanto os pingos da chuva lá fora. E estão rápidos também (culpa do café!). Chuva, trabalho, faculdade, família, casa, música... minha mente tá funcionando no random!  “E aí, faz o que?” Vou aproveitar que a chuva parou e vou tentar desligar, recarregar as baterias e rezar pra sonhar um pouquinho – Droga! Lembrei do Francisco Cuoco comendo kiwi (você, provavelmente, não vai entender o motivo).
                Ah! Como o ano, aqui no Tá Escrito, só começou hoje... um Feliz 2011 para todos! Boa noite e até a próxima.