domingo, 19 de setembro de 2010

Uma breve pausa musical


            Apesar do aviso no post anterior, estou por aqui de novo (nem eu imaginava que voltaria tão cedo). “Fez mais alguma besteira? Improvisou alguma coisa?” Não, hoje não tem nada desse tipo, mas a chance do 'Cotidiano' reaparecer por aqui em breve é grande. Hoje o assunto é mais reflexivo. Bom, o que aconteceu foi o seguinte: com os afazeres da faculdade e de casa, o dia parece ter diminuido de tamanho, muita coisa pra fazer e pouco tempo sobrando. Assim, hoje eu resolvi separar uma parte do dia pra arrumar a casa. Durante a arrumação achei uma pasta de músicas empoeirada e, quando vi aquilo, tive uma sensação estranha. “Estranha como?” Foi estranho, porque há pouco tempo atrás a mesma pasta estava sempre em uso, as músicas sempre eram tocadas e agora estava tudo ali, empoeirado. Resultado: limpei a pasta, peguei o violão, parei a faxina e fui tocar!
            Fiquei durante algumas horas perdido entre mínimas, semínimas e acordes de músicas que já  havia tocado antes. Ao tocar determinadas músicas senti as mesmas sensações que havia sentido há alguns anos atrás, mas também me lembrei de sensações não que não foram repetidas hoje, assim como surgiram novas sensações - apesar das músicas serem as mesmas. Depois dessa pausa, continuei afazeres domésticos. E sabe o que foi mais interessante? Mesmo tendo parado as minhas obrigações, deu tempo de fazer tudo. E fiz mais tranquilo e feliz, o que é importante. Existe uma grande diferença entre organizar para viver e viver para organizar. Com a correria do dia-a-dia, uma válvula de escape se faz necessária às vezes e, preservando e 'tirando a poeira' do que nos faz bem, achamos essa válvula rapidinho. “Mas e se o que me faz bem ficou pra trás e o tempo não me permite mais 'desempoeirar' isso?” Bem, as mudanças são inevitáveis, mas se você acredita que vale a pena buscar algo no passado, basta você se permitir isso e correr atrás. Afinal, a vida é sua, não deixe que ela escorra pelos seus dedos! Até a próxima!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cotidiano - A roupa manchou!

          Bem, depois de um tempo sem manifestar-se, cá está novamente esta criatura barbada para contar mais uma história. “Tava até legal o paradeiro do blog, mas, enfim... vai falar sobre o que dessa vez?” Mais uma vez sobre roupas, mais especificamente sobre roupas manchadas e como retirar as tais manchas. Mas vamos parar de enrolação, né?
          O fato é que em um belo dia deixei de molho uma camisa branca e, quando fui lavá-la, ela estava cheia de manchas. “E manchou assim... do nada?” Não, o que ocorreu foi que deixei a camisa de molho junto com roupas coloridas de cor e quando fui pegar as roupas, a branca estava malhada (se é que se pode usar esse termo para roupas, só o vi ser usado para caracterizar vacas, mas prossigamos...). “Você não sabe que as roupas brancas e as roupas col... de cor devem ser lavadas separadamente?” Sei, mas... “Se soubesse, a roupa não teria manchado. Concorda?” De certa forma, mas isso não importa agora. O que importa é que as manchas não existem mais.
          “Desconsiderando o fato que você cometeu um erro primário, como você retirou as manchas?” Depois que vi o estrago na camisa, fiz uma longa e cuidadosa pesquisa sobre maneiras de retirar manchas de roupas e achei algumas instruções interessantes: “Passa limão no local da mancha que saí!”; “Se a roupa for de algodão, ferve a água, põe a roupa dentro e depois joga açúcar e espera até a mancha desaparecer...”; “Lave a peça com sabão de côco...”. “E você seguiu qual instrução?” Confesso que estava louco para cozinhar a camisa, mas como não era de algodão, resolvi não arriscar. “Então você passou limão na mancha?” Não. “Sabão de côco?” Não. “O QUE VOCÊ FEZ, MALDITO?!” Eu segui a lógica...
          “Como é que a lógica vai tirar mancha de roupa?” Bom, como a roupa manchou por ter ficado de molho juntamente com outras roupas não-brancas, eu deduzi que se deixasse ela de molho novamente sozinha, isolada, abandonada no balde... a mancha soltaria! “De onde você tirou essa ideia?” Não sei. “E deu certo?” Veja bem, eu deixei a camisa dois dias de molho no alvejante por puro medo de olhar o resultado pura precaução. Nesse caso, a mancha saiu, mas não posso garantir que vá funcionar todas as vezes (e, sinceramente, não pretendo testar de novo).
           É isso, pessoal! Mais uma dica para vocês... se experimentarem, assumam toda e qualquer responsabilidade! Eu provavelmente vou demorar para postar aqui de novo, porque o (temido) período de provas se aproxima! “Mas, com prova ou sem prova, você sempre demora pra postar alguma coisa aqui.” Eu sei, mas é sempre bom ter uma desculpa justificativa, né? Mas talvez eu poste amanhã ou depois. Afinal, esse blog é baseado em imprevistos, não é verdade? Até a próxima!

domingo, 5 de setembro de 2010

A minha pasta sumiu!


            Bem, amigos do Tá escrito! Aqui estamos de novo. Dessa vez sairemos do “cotidiano” e, aproveitando que o dia em que se comemora a independencia do Brasil se aproxima, gostaria de compartilhar com vocês uma história sobre o feriado e as suas implicações (para mim, lógico). Bom, como eu também sou filho de Deus, resolvi aproveitar o feriadão prolongado para vir passar o tempo com a família. Ao sair da universidade fui para a rodoviária esperar o ônibus que, nas outras viagens que fiz, sempre atrasava cerca de 1 hora. Mas dessa vez foi diferente, para minha surpresa, só esperei meia hora! Feliz pelo ônibus ter chegado mais cedo (considerando o atraso habitual, claro) e empolgado para rever a família, entrei no ônibus. Liguei para casa para avisar que já estava no ônibus e qual seria o horário previsto para a chegada. Mas o atraso (maior), que já havia sido esquecido, aconteceu! “Mas por que? Se o ônibus já estava na rodoviária?” Simplesmente porque, quando o motorista estava prestes a ligar o veículo, uma senhora gritou do fundo do ônibus: A pasta com os meus documentos sumiu!
            Depois disso, o motorista avisou que só ia sair de lá depois que a pasta fosse encontrada e, caso o objeto continuasse desaparecido, iriamos resolver o caso na delegacia. E foi aí que começou uma mobilização e um falatório dentro do veículo: “Procura aqui...”, “Porcura acolá...”, “Se a pasta sumiu no ônibus, ela tem que estar no ônibus!”, “Num tem cabimento essa pasta sumir agora, não, sô!”, “A pasta voou!”, “Se tiver ladrão aqui dentro eu tô só com a passagem no bolso!”, “Eu vi a pasta pular no outro ônibus!” … Meia hora depois, desci do ônibus e liguei para casa avisando sobre o que havia acontecido (e sobre o atraso que isso causara, naturalmente). Dois minutos depois, subo no ônibus novamente e dou de cara com o motorista voltando para o seu assento ao som de muitos gritos, perguntei o que havia acontecido e ele respondeu: “Acharam a pasta!”. Feliz e surpreso, perguntei onde a encontraram e ele disse:
-        Junto com as coisas da dona.
-        Como é, rapaz!?
-        Isso mesmo, a pasta estava na poltrona dela.
-        E perdemos esse tempo todo...
-        Pois é.
                Bom, apesar de não assimilar direito a situação (a pasta sumiu, mas tava junto com as outras coisass da dona o tempo todo... é isso?), a pasta havia sido encontrada e era isso que importava, telefonei (mais uma vez) para avisar que tudo já tinha sido resolvido e que eu partiria em breve. Desliguei o telefone e antes que eu pudesse perceber um outro falatório havia começado: “Aquela pasta não estava lá.”, “Alguém colocou a pasta lá por medo de ir pra a delegacia...”, “Fulano estava muito quieto, acho que foi ele que pegou a pasta...”. O ônibus já seguia viagem, todas as pastas estavam nos seus devidos lugares e eu ia poder aproveitar meu feriado, as acusações infundadas prosseguiam normalmente... Finalmente, tudo estava em ordem! “Mas no que resultou aquela conversação toda depois que acharam a pasta?” Não sei, além de não me interessar, nesse momento os meus fones de ouvido já faziam o seu trabalho e, pra mim, todo mundo (exceto um bebê que chorou durante toda a viagem (maldito bebê chorão!)) ficou mudo de repente. Então é isso, pessoal. É o que dizem: Deus, em sua infinita sabedoria, deu uma vida para cada ser humano, justamente para que cada um cuidasse da sua. Um bom feriado e até a próxima!