domingo, 5 de setembro de 2010

A minha pasta sumiu!


            Bem, amigos do Tá escrito! Aqui estamos de novo. Dessa vez sairemos do “cotidiano” e, aproveitando que o dia em que se comemora a independencia do Brasil se aproxima, gostaria de compartilhar com vocês uma história sobre o feriado e as suas implicações (para mim, lógico). Bom, como eu também sou filho de Deus, resolvi aproveitar o feriadão prolongado para vir passar o tempo com a família. Ao sair da universidade fui para a rodoviária esperar o ônibus que, nas outras viagens que fiz, sempre atrasava cerca de 1 hora. Mas dessa vez foi diferente, para minha surpresa, só esperei meia hora! Feliz pelo ônibus ter chegado mais cedo (considerando o atraso habitual, claro) e empolgado para rever a família, entrei no ônibus. Liguei para casa para avisar que já estava no ônibus e qual seria o horário previsto para a chegada. Mas o atraso (maior), que já havia sido esquecido, aconteceu! “Mas por que? Se o ônibus já estava na rodoviária?” Simplesmente porque, quando o motorista estava prestes a ligar o veículo, uma senhora gritou do fundo do ônibus: A pasta com os meus documentos sumiu!
            Depois disso, o motorista avisou que só ia sair de lá depois que a pasta fosse encontrada e, caso o objeto continuasse desaparecido, iriamos resolver o caso na delegacia. E foi aí que começou uma mobilização e um falatório dentro do veículo: “Procura aqui...”, “Porcura acolá...”, “Se a pasta sumiu no ônibus, ela tem que estar no ônibus!”, “Num tem cabimento essa pasta sumir agora, não, sô!”, “A pasta voou!”, “Se tiver ladrão aqui dentro eu tô só com a passagem no bolso!”, “Eu vi a pasta pular no outro ônibus!” … Meia hora depois, desci do ônibus e liguei para casa avisando sobre o que havia acontecido (e sobre o atraso que isso causara, naturalmente). Dois minutos depois, subo no ônibus novamente e dou de cara com o motorista voltando para o seu assento ao som de muitos gritos, perguntei o que havia acontecido e ele respondeu: “Acharam a pasta!”. Feliz e surpreso, perguntei onde a encontraram e ele disse:
-        Junto com as coisas da dona.
-        Como é, rapaz!?
-        Isso mesmo, a pasta estava na poltrona dela.
-        E perdemos esse tempo todo...
-        Pois é.
                Bom, apesar de não assimilar direito a situação (a pasta sumiu, mas tava junto com as outras coisass da dona o tempo todo... é isso?), a pasta havia sido encontrada e era isso que importava, telefonei (mais uma vez) para avisar que tudo já tinha sido resolvido e que eu partiria em breve. Desliguei o telefone e antes que eu pudesse perceber um outro falatório havia começado: “Aquela pasta não estava lá.”, “Alguém colocou a pasta lá por medo de ir pra a delegacia...”, “Fulano estava muito quieto, acho que foi ele que pegou a pasta...”. O ônibus já seguia viagem, todas as pastas estavam nos seus devidos lugares e eu ia poder aproveitar meu feriado, as acusações infundadas prosseguiam normalmente... Finalmente, tudo estava em ordem! “Mas no que resultou aquela conversação toda depois que acharam a pasta?” Não sei, além de não me interessar, nesse momento os meus fones de ouvido já faziam o seu trabalho e, pra mim, todo mundo (exceto um bebê que chorou durante toda a viagem (maldito bebê chorão!)) ficou mudo de repente. Então é isso, pessoal. É o que dizem: Deus, em sua infinita sabedoria, deu uma vida para cada ser humano, justamente para que cada um cuidasse da sua. Um bom feriado e até a próxima!

4 comentários:

  1. Tipo assim... o bebê devolveu a pasta porque ficou com medo de ir pra delegacia. Por isso tava chorando. Resolvi a onda! (H) uahsuahsuahsuahus :D

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  2. HUAUHAHUAHUAHUAHUA

    Essas viagens são a minha cara! Dá tudo errado!
    Enfim, tá vendo porque eu disse pra você não deixar a barba crescer e fazer dread? Seria o primeiro suspeito.

    Mas eu concordo com a sagacidade ímpar de Lucas e também acho que foi o bebê. Ele tava chorando porque teve que devolver a pasta. UHAUHAHUA

    Abração!
    Aventuras e mais aventuras.

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  3. Eu já acho que a mulher usou da pasta para atrasar a viagem a mando da máfia sergipana. Vai saber... hahahaha

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  4. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk eu ri muito com essa história, grande Glauber, só de pensar que o Ônibus chegou cedo (se é que posso dizer cedo) acontece isso kkkkkk.
    Abraço Glauber


    Kleber

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